Crônica de encerramento trimestral aos MEUS e tão somente meus alunos do 3º ano E.M. Jd da Penha 2013.
O calor que não cessava até as tão esperadas "águas de março" fez com que, a temperatura de uma relação que parecia não ter nada para dar certo devido a incerteza do sucesso a ser alcançado por tratar-se de tantas personalidades distintas em um micro ambiente, ganhasse um desfecho incomum e afável.
É bem comum que por mais profissional que se seja, não importando o segmento social, humanos detém sensações e sentimentos em infinitas relações, e depende de cada indivíduo fazer com que essas, se solidifiquem e cresçam ainda mais.
Na educação, o bom reflexo do profissional é aguçado a medida com que a confiabilidade passada e sentida pelos alunos cresce por intermédio do conhecimento adquirido em cada aula, cada avanço e cada descoberta, por mais polêmico que seja um assunto, por mais trabalhoso que seja outro, a construção cidadã se dá por cada passo consciente em que damos em conjunto pela busca do saber.
A hétero-homogênia turma do 3º ano matutino do Ensino Médio encontra-se em um dos piores períodos da fase adolescente: a transição. Esta que por sua vez evolui algumas personalidades e segrega outras.
O fantástico é como que um sorriso, um abraço ou um simples aperto de mão ameniza notoriamente quaisquer tensões provocadas pela dureza da vida pós-moderna. A carência intelectual sempre existirá, mas se tornará branda quando um elo voltado ao saber somado a sadias relações humanas se solidificar.
Conversas excessivas, alguns abusos e desleixos pelo não cumprimento de tarefas aconteceram e acontecerão, mas o ganho humano é predominantemente maior que qualquer outra preocupação ocasionada pelo estresse da correria das salas de aula.
Um modesto agradecimento à equipe pela supervisão e orientação, aos alunos por serem ainda tão simples, e por último, mas não menos importante, a glorificação e interseção divina fornecida por Deus para que nossos dias e caminhos sejam ainda mais iluminados.