Dos medos, das angústias e das incertezas, em centro ao certo, o que menos me afaga é o modo mesquinho de como essa corja soberba interage com o mundo. Dói amargamente em peito filho saber que o desaforo se faz mas importante do que seu proprio jus. Será que é mais fácil se penetrar a mares há nunca navegados do que se obter êxito dessa estirpe infame? É dor incontida, alastrada e sanguimentada dentro de um peito que apenas ama por amar e tem nas difíceis escolhas as mais brandas decisões. Vem da alma, do cinza e do castanho destes olhos!
De um dia não muito longo do verão deste ano. Dia de fúria rubro e desesperador!
"E que venho até remoçando... Me pego cantando, sem mais, nem por quê."
Boarque
Engraçado é o contraste com o nome do blog e o fundo...
ResponderExcluirEssa imagem tava no meu blog há pouco, mas mudei o endereço para
http://aguavivademorangos.blogspot.com/
É a luz refletida no cinza dos dias.
Nós temos essa coisa com cores e luzes, mesmo. De dentro pra fora, de fora pra dentro - o importante é que reflete.
Reflexos
ResponderExcluirNão és reflexo: és unicidade.
O tempo que te afloras com tua poesia é mero reflexo de si, não do outro.
Quanto a outra parte - esta que fala - é um emaranhado de reflexos ébrios de acontecimentos mais ébrios que nada. E que nada explicam tantos malditos espelhos.
Um é o pois do outro, que se encaixa naquele outro e isso e aquilo.
E não muda.
Não é teu reflexo que vejo em outrem, é teu reflexo que vejo em ti - tu és o teu espelho. Não penses ser a imagem d'outro.
Não poderia haver absurdo mais concreto.
E não há nada mais concreto que o teu próprio reflexo de teu próprio espelho em tua própria vida - por mais ébria que esteja.
http://aguavivademorangos.blogspot.com/2011/09/reflexos.html