Já que o futuro é tão imprevisível, qual o porquê de nos fadarmos a tanto tormento, nos resguardando de todo o privilégio que o hoje reporta?
Quero assim como todo mundo ter o conforto de uma vida estável, com bens próprios, viagens, luxúrias e ambições, porém, o hoje me convida e envolve-me num enlace, quase que matrimonial, afável e reconfortante, digno de desleixo às situações que trarão-me bem estar em alguns anos...
Talvez seja minha falta de maturidade, ou até a falta de tempo para profundos planejamentos que arrastam-me a uma espécie de abismo quando penso no futuro. O meu maior medo é que tudo vire uma espécie de patologia sem volta, assim como as perdas de minha estranha vida que nunca voltam, junto a sensação de arrependimento provida disto.
Que minhas vertentes de fé possam acolher-me cada vez mais em tom de resoluções. Tenho, de fato, medo de que nada dê certo, mas espero, verdadeiramente, surpreender-me positivamente em encantos nas futuras consequências de meus insanos atos.
De alguém que sente-se paradoxalmente distante da Vitória
"We can learn to love, grow and smile again"