segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Vitória! Enfim?!

Das decisões mais nefastas e insanas em que o homem, mais dia menos dia, tendencia a adotar é libertar-se das tão aconchegantes asas maternas. Meu enorme perdão sempre àqueles que do afeto materno não gozaram, mas, aos que ali já deleitaram, entendem que, mesmo na euforia e libido que a palavra LIBERDADE dá, deixar os berros, os gritos, as palavras tolas, os selinhos, os abraços e, principalmente, o colo para trás em busca da pressionada independência que a contemporaneidade exige, fere de uma maneira particular e anacrônica.
Não houveram discussões, muito menos desavenças provocadas por rancor passado, apenas o peso dos 25 anos que caíram definitivamente sobre meu trapézio.
A questão maior é de como não deixar o orgulho dominar-me, se regressar for minha única solução futura? O orgulho é uma covarde ferramente do comportamento humano que define-se por benéfica ou maléfica, posto que seres humanos são de distintas personalidades e incógnitas para todo o sempre.
Prova disto, é de como mesmo em um bar, assim como estou agora, neste exato momento, consigo retirar elogios de pessoas que nem imaginava prestar atenção em mim, e ser, completamente ignorado por outras que tomavam minha atenção desde o instante que aqui pousei.
A inconstância humana é uma verdadeira caixa de pandora, que não necessariamente "liberta todos os males do mundo" e sim lidera inúmeras incertezas...
Eu ferir minha face materna fez-me perceber que tanto nos mais lindos e brandos, quanto nos mais truculentos e desordeiros lares, existe uma cobrança interna que é individual e exige uma postura racional, madura e planejada, que te faça enxergar o mundo, as pessoas e as coisas por uma ótica mais simples.
Procuro sempre encontrar em amigos, amores, ações e gestos que tragam a simplicidade para perto de mim. A atitude tomada para a data de hoje tem pela morfologia o SIMPLES adotados, e espero, em Deus, em mim e em tudo que acredito, que  eu o encontre, o conserve e o prove de qualquer sensação e indagação malévola, para que persevere em toda minha eternidade.


Vitória! Enfim?!

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